segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Breast Crawl

Daquelas maravilhas que a natureza nos proporciona, hoje resolvi escrever um pouco sobre o breast crawl e publicar para vocês um vídeo que mostra o bebê “engatinhando” até o peito da mãe nos seus primeirissimos minutos de vida rumo a sua primeira mamada.

O breast crawl é a primeira mamada do bebê recém-nascido, um momento único e especial, em que o bebê é colocado no abdômem da mãe (antes mesmodo do cordão umbilical ser cortado) e vai sozinho “encontrar” o seio da mãe para então começar o seu percurso de amamentação.

Esse momento é de extrema importância para a formação física e mental da criança e proporciona grandes benefícios para a mãe. A criança, de fato, recebida com amor pelos braços da mãe, vai se sentir confortada e menos deslocada neste novo mundo, desenvolvendo  uma forte ligação com a mãe e fomentando o desenvolvimento do seu sistema nervoso. Com a amamentação, o bebê terá a oportunidade de assumir o colostro cheio de anticorpos, e receberá as bactérias úteis na flora bacteriana da mãe, tendo assim uma proteção importante contra infecções e doenças. Mas não apenas, pois os açúcares e outros parâmetros bioquímicos, serão incorporados já na primeira hora após o nascimento, em melhores níveis. A criança também irá desenvolver imediatamente as suas habilidades nutricionais, favorecendo, assim, o mecônio (ou seja, a expulsão das primeiras fezes). E por último, mas não menos importante, diminuirá a normal icterícia neonatal, mantendo a justa temperatura do corpo. Em relação a mãe, os benefícios do breast crawl também são imediatos, pois a contração do útero é favorecida, tornando ainda mais rápida a expulsão da placenta e consequentemente diminuindo a perda de sangue e prevenindo o risco de anemia.

É ou não é uma maravilha?


Lembrando que a UNICEF, OMS e WABA junto com a comunidade científica, recomendam, fortemente, que a amamentação seja iniciada na primeira meia hora após o nascimento do bebê. Evidências mostram que o início da amamentação o mais cedo possível, pode prevenir 22% das mortes entre bebês menores de um mês de vida em países em desenvolvimento.

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