terça-feira, 30 de julho de 2013

Ritalina: o monstro da infância.

Cada dia que passa a minha opinião sobre a indústria farmacêutica (e  de como somos cobaias de uma ganância  desenfreada), fica ainda mais polêmica.... Porém, esse não é um blog de polêmicas e esse foi somente o modo que encontrei para iniciar o post de hoje que é uma sugestão de leitura e reflexão do artigo que fala sobre a “Ritalina: a pílula para uma doença inventada.”

http://portugalmundial.com/2013/07/ritalina-o-monstro-da-infancia/#

"Soa como uma horrível estória de um filme de terror: um psiquiatra norte-americano, internacionalmente famoso, testa em seus pacientes, nos anos 60, diferentes remédios psicotrópicos com a intenção de acalmar as crianças. Quando encontra a pílula adequada com a qual consegue acalmá-las, ele levanta em nome da Organização Mundial da Saúde a agitação das crianças como uma nova doença. Uma nova fonte de renda da rede mundial da indústria médica e farmacêutica. Milhões de jovens em todo o mundo tomam a ritalina há décadas, porque eles teriam a suposta TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).
Como a indústria farmacêutica destrói premeditadamente as nossas crianças…
A doença chama-se TDAH. O gigante farmacêutico e outros faturaram bilhões nas últimas décadas com o uso da ritalina. O citado neurologista norte-americano leva o nome de Leon Eisenberg. Todavia a verdade sempre vem à tona, mesmo se às vezes demore um pouco mais. Pouco antes de sua morte em 2009, o médico de 89 anos revelou o embuste: nunca ele havia imaginado que sua descoberta tornar-se-ia tão popular, declarou ele em um artigo.“TDAH é um exemplo marcante para uma doença fabricada!”
Uma doença fabricada. Isso também foi comprovado por uma recente notícia da semana passada: Diante do dramático aumento dos casos de diagnóstico de TDAH (um aumento de cerca de 400 vezes entre 1989 e 2001), os pesquisadores são agora unânimes: TDAH é estampada – precipitadamente – como espada de Dâmocles para a vivacidade das crianças. Os meninos caem com mais frequência na armadilha. Tudo deve estar em ordem para o cartel farmacêutico. Entrementes, esta “doença fabricada” manifestou-se mundialmente como transtorno psíquico. Uma injustiça, como cada vez mais vem à luz do dia: aquilo, que é conhecido como TDAH ou TODA (síndrome de déficit de atenção) e supostamente condicionada à herança genética, baseia-se, de fato, frequentemente em diversos motivos e tem pouco a ver com um verdadeiro quadro de doença psíquica, como me explicou há alguns anos o antigo chefe da psiquiatria para crianças e jovens da Uniklinik Eppendorf, o falecido Prof. Dr. Peter Riedesser: frequentemente problemas familiares têm um papel importante, que devem ser investigados, além disso, a maioria dos atingidos são garotos, o que também está relacionado com o fato destes não raramente terem um temperamento mais desenfreado do que as garotas. Mas em relação às meninas, a maioria das afirmações tendem para o códex comportamental, assim como para as instituições de acolhimento dos jovens, como também nas escolas. Basta os garotos brincarem como selvagens para que eles mereçam rapidamente a atenção. Na realidade, a TDAH é um problema dos incompreendidos jovens da atualidade. Um exemplo:
Quando eu vi há alguns anos a mãe de um garoto vizinho chorando, eu perguntei a ela o que estava acontecendo. Ela respondeu que a instrutora do jardim da infância havia lhe participado que seu filho tinha a TDAH, a assim chamada Síndrome de Zappelphilipp, e que a criança teria que tomar o forte remédio Ritalina. Afinal, o garoto era hiperativo. Eu fiquei pasma, pois, a meu ver, isso era inimaginável, o menino não tinha um comportamento alterado, nem era hiperativo, mas sim deixava uma impressão saudável de grande vivacidade. Como a instrutora do jardim de infância sabia exatamente qual era o problema, eu perguntei à mulher, pois ela não era nem psicóloga nem médica. A minha vizinha respondeu que a instrutora havia participado em um curso noturno exatamente sobre este tema.
Felizmente consegui telefonar imediatamente para o Prof. Riedesser e reportei-lhe o caso. O médico chamou o garoto e o examinou minuciosamente. Diagnose: a criança era completamente normal. O que eu não sabia até então: a indústria farmacêutica formava há muito tempo educadores e professores de jardim de infância e escolas, a fim de que eles tivessem uma “visão exata” sobre crianças com grande vivacidade, e cujos pais seriam informados sobre o perigoso diagnóstico e fossem informados a respeito do adequado medicamento.
E aqui devemos saber: a ritalina não é um comprimido qualquer, mas sim algo “barra pesada”: ela contém metilfenidato e atua nos neurotransmissores cerebrais, exatamente onde a concentração e os movimentos são controlados. E o que ainda é fatal: o efeito do metilfenidato nas pessoas está longe de ser completamente pesquisado. Nada se sabe sobre suas consequências nas próximas gerações; perigosas doenças como Parkinson devem estar relacionadas, por exemplo, com o uso da ritalina. Os efeitos colaterais do pequeno comprimido branco vão desde a falta de apetite e insônia, desde estados de medo, tensão e pânico até crescimento reduzido. Além disso: ritalina é um psicofármaco e faz parte do grupo dos anestésicos, assim como a cocaína e a morfina. Todavia, como já dito, é receitado a crianças pequenas, frequentemente por vários anos. Porém, a “doença” não é curada através da ritalina: assim que a aplicação do medicamento é suspensa, os sintomas reaparecem imediatamente.
A ritalina é uma pílula contra uma doença inventada, contra uma doença, ser um jovem “difícil”, lê-se no Deutscher Apotheker Zeitung (publicação dirigida às farmácias – NT). E o inventor da TDAH, o várias vezes condecorado neurologista norte-americano Eisenberg, declarou consternado no fim da vida: “A pré-disposição genética para TDAH é completamente superestimada”. Ao contrário disso, os psiquiatras infantis deveriam pesquisar com muito mais carinho os motivos psicossociais, que podem levar a desvios de comportamento, declarou Eisenberg ao jornalista científico e autor de livros, Jörg Blech, conhecido pela sua ampla crítica à indústria farmacêutica e seu livro Die Krankheitserfinder (Os inventores de doença – NT). Reconhecimento tardio, muito tarde, mais do que tarde!
Arrependido, Eisenberg afirmou antes de morrer onde poderiam ser encontradas as causas, e elas deveriam ser examinadas com maior afinco ao invés de se lançar mão logo de imediato do remédio: há disputas entre os pais, mãe e pai moram juntos, existem problemas na família? Estas perguntas são importantes, mas elas tomam muito tempo, citando Eisenberg, o qual, suspirando, acrescentaria: “Um remédio é indicado rapidamente.”
“Nossos sistemas estão se tornando desagradáveis aos jovens”, afirma também o professor para pesquisa de abastecimento farmacêutico da Universidade de Bremen, Gerd Glaeske. Jovens querem viver com mais riscos e experimentar. Mas lhes falta o necessário espaço livre. Jovens tentam ultrapassar os limites, isso chama a atenção em nosso sistema. “Quando alguém diz que os jovens atrapalham, também devemos conversar sobre aqueles que se sentem incomodados”, declarou o professor.
O FAZ escreveu a 12 de fevereiro de 2012 que o diagnóstico TDAH aumentará diante da declaração do fracasso escolar e, mundo afora, apenas a Novartis faturará 464 milhões de dólares com o comprimido, que torna o jovem “liso, sociável e quieto”. Há 20 anos, 34 quilos de metilfenidato foram prescritos pelos médicos – hoje são 1,8 toneladas. Em todo o mundo, cerca de dez milhões de crianças devem receber a prescrição para tomar ritalina, na Alemanha devem ser cerca de 700.000.
A comissão ética da Suíça na área de medicina humana, NEK, desferiu uma nota bastante crítica em novembro de 2011 diante o uso do medicamento ritalina usado contra TDAH: o comportamento da criança é influenciado através da química, sem que seja necessário qualquer esforço próprio.

Isso é uma agressão à liberdade e personalidade da criança, pois compostos químicos causam certas mudanças comportamentais, mas que as crianças não aprendem sob a ação de drogas químicas, como poderiam mudar de hábito por si próprias. Com isso lhes é subtraída uma importante experiência de aprendizado para atuação com responsabilidade própria e respeito alheio, “a liberdade da criança é sensivelmente reduzida e limita-se o desenvolvimento de sua personalidade”, critica o NEK. Sobre as consequências para a saúde através da ingestão de psicofármacos, nada é declarado."

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Filme "O Renascimento do Parto"

“Qual o futuro de uma humanidade nascida por *cesarianas ou por ocitocina sintética? (Michel Odent – Médico Obstetra)”
*desnecessárias

Acaba de ser concluído o primeiro filme brasileiro sobre o parto humanizado, com um forte retrato da realidade obstétrica no Brasil. O filme O Renascimento do Parto, de Eduardo Chauvet e Erica de Paula, é um documentário independente, que chega às telonas em agosto de 2013 e deve emocionar com seus tocantes depoimentos e cenas. Partindo da premissa que o Brasil carrega a liderança no ranking mundial das cesarianas – com quase 90% de partos cirúrgicos nas maternidades particulares, contra o índice de 15% indicado pela Organização Mundial da Saúde –, os produtores percorrem o Brasil de norte a sul, das regiões mais pobres às mais ricas, para ver e entender a forma de nascer que praticamos. Mais do que informações técnicas, combinadas à palavra de especialistas e depoimentos de mães, o que o público pode esperar ao assistir o Renascimento do Parto é ser tocado pela beleza e pela simplicidade do início da vida. Ainda que optar pelo método mais natural seja muito polêmico, frente ao avanço da medicina e aos medos tão comuns às mulheres grávidas, que a maioria das brasileiras prefere não enfrentar.

Assista ao trailer oficial:




Estou super curiosa para assistir! Para as seguidoras que moram no Brasil e que com certeza poderão assistir antes de mim, lembre de comentar aqui o que achou do filme.

domingo, 21 de julho de 2013

Parto de Lótus

Que ser mãe é passar por várias mudanças, é aprender um monte de coisas, é virar a vida de pernas para o ar (no bom sentido)....isso todas sabemos. Mas o que muitas de nós não sabemos antes de ter um filho (a não ser que você seja uma médica ou uma profissional da saúde) é que as descobertas vão muito além do “cuidar e criar um filho”. Aos poucos você começa a conhecer coisas que nem imaginava que também poderiam fazer parte desse processo: o “famoso” parto humanizado, a possibilidade de um parto em casa, o lotus birth, a possibilidade de não vacinar a criança.... E a lista não deve mais ter fim.

Entre todas essas “novidades” na vida de uma mãe, hoje resolvi escrever sobre o “lotus birth” ou “parto de lótus”. O Parto de Lótus é um processo de nascimento em que o cordão umbilical não é cortado no momento do parto,  mas o bebê continua ligado a sua placenta.  Alguns dias após o nascimento (de 2 a 10 dias) o cordão se separa em modo natural do umbigo do recém-nascido. O desprendimento ocorre quando bebê e placenta realmente concluiram o seu relacionamento e decidem que é hora da separação.

Esse ritual, antes de 1974, havia sido descrito apenas em chimpanzés. Foi quando Clair; Lotus (grávida e vivendo na Califórnia) começou a questionar o corte do cordão umbilical. Sua pesquisa levou-a atá a  um obstetra que era simpático aos seus desejos, e então seu filho Trimurti, nasceu no hospital  e foi levado para casa com o cordão sem cortes. E assim, o Parto de Lótus foi nomeado e semeado por Clair de Jeannine Parvati Baker nos EUA e Rachana Shivam na Austrália. E ambas têm sido fortes defensores desta prática.

Desde 1974, muitos bebês já nasceram dessa forma, incluindo os bebês nascidos em casa e no hospital, na terra e na água, e até mesmo por cesarianas. O Parto de Lótus é uma extensão do belo e lógico do parto natural, e nos convida a recuperar o estágio chamado terceiro nascimento, e honrar a placenta, primeira fonte de alimentação para o nosso bebê.  

Para ficar ainda mais clara a cultura do Parto de Lótus, leia abaixo o texto extrato do livro ” Lotus Birth” – de Shivam Rachana:

"Crianças nascidas através do parto de Lótus recebem todo o valiosíssimo sangue do cordão umbilical presente no momento do nascimento. Com o peso equivalente a cerca de 1/3 do suprimento total de sangue do recém-nascido, o sangue desse cordão, que é de fato o depósito de sangue da placenta do bebê , é rico e único, contendo células-tronco, ferro, oxigênio, hormônios e enzimas. Esse sangue é para garantir aos órgãos vitais do bebê a quantidade total de sangue da placenta necessária para uma ótima saúde neonatal. Após receber a transfusão total do sangue da placenta, o fígado, os rins, o coração, os intestinos, a pele, o aparelho digestivo e o cérebro do bebê estarão repletos desse sangue vital, e funcionarão plenamente, como pretendido pela natureza. Com o cordão ainda preso à placenta, o fígado e os rins imaturos são amparados na eliminação dos excessos do corpo do bebê imediatamente após o nascimento, o que permite a descarga dos hormônios do estresse cortisol e adrenalina. O Parto de Lótus leva em consideração os corpos energéticos sutis: a aura e os chakras, que são devidamente descritos e localizados nos sistemas de saúde orientais como acupuntura e shiatsu. O chackra do umbigo é o principal centro de energia do corpo. O Parto de Lótus não compromete esse chakra , o que, para muitos acarreta enormes benefícios para a saúde futura da criança."


Eu gosto muito da “teoria” do parto de lótus, sinceramente, não sei se já estou preparada para praticá-lo, mas..... quem sabe em um futuro. E você? 

*para incrementar a leitura: 
http://vilamamifera.com/mulheresempoderadas/parto-de-lotus-voce-ja-pensou-sobre-isso/

domingo, 14 de julho de 2013

Tinta caseira

Que tal colocar a criançada para fazer arte sem se preocupar com o material utilizado? A idéia era essa, mas como aqui em casa muitas coisas ainda terminam na boca fiquei com medo de comprar as tintas disponíveis no comércio e então....fiz tinta caseira!!!! Super rápido e fácil.

Abaixo vocês poderão ver a receita e algumas fotos do resultado.

  • 2 xícaras de farinha
  • 2 colheres pequenas de sal
  • 2 ½ xícaras de água fria
  • 2 xícaras de água quente
  • Colorante alimentar

Junte a farinha e o sal com a água fria, e misturar bem. Aos poucos adcione a água quente e então leve ao fogo (mexendo sempre) até que a mistura engrosse dando um ponto como o do molho branco. Depois em potinhos individuais misture o colorante alimentar e a tinta estará pronta. Fácil, não?





Então, mãos à obra e bom divertimento!!!!!