quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Quem disse que mãe não tira férias?


Não são mais como eram uma vez, mas só de ter vovó, vovô, titios, marido 24h para dar uma mãozinha dá pra dizer que estou de férias! E é por isso que estou sumida das redes socias, não abandonei o blog e continuo com a cabeça cheia de idéias e de dicas para dividir, mas devo confessar que curtir a família, os amigos e esse calorzinho gostoso do Brasil não tem me dado muito tempo para o computador. Merecido, não?

Mas para não passar em branco, nessas férias lembrem-se sempre:

Nos dias de calor intenso, amamente o bebê com mais frequência. No caso de crianças maiores, dê bastante água, suco de fruta e água de coco. Bebês de menos de 6 meses que mamam no peito não precisam tomar água, mesmo no calor. Estudos já mostraram que, desde que os bebês sejam amamentados quando pedem, eles não ficam desidratados. No calor, os bebês tendem a solicitar mais o seio, e o leite materno, composto basicamente de água, é suficiente para hidratá-los. Com idas ao seio frequentes, os bebês recebem mais o leite anterior, que é mais leve e refrescante que o leite posterior, mais rico em calorias e gordura. Para bebês que tomam fórmulas lácteas, pode-se dar água na mamadeira -- sempre previamente fervida e resfriada.

Mais dicas para curtir o verão com o seu bebê na página:


domingo, 9 de dezembro de 2012

Ansiedade da separação



Quando se fala em “Ansiedade da Separação em Bebês” diversos estudos indicam diferentes fases para esta reação nos bebês, alguns falam de 6 a 8 meses, outros de 10 a 18, mas como sabemos, assim como qualquer outra característica do desenvolvimento, cada criança tem o seu “momento”, e você com certeza vai saber quando o seu bebê estará passando por essa fase. O importante é ter em mente como reagir e o que fazer. Mas o que é realmente a “Ansiedade da Separação em Bebês”? E como os pais devem se comportar? Quando será que seu filho vai entender onde você termina e ele começa?

Ao nascer, a criança acha que é parte de você e não se enxerga como um ser único. Quando o bebê começa a perceber que é um indivíduo separado da mãe, essa descoberta lhe traz angústia e pânico, então ele tende a solicitar muita atenção da mãe e pode chorar mais que o usual. É preciso levar a sério a intensidade dos seus sentimentos. O bebê não está “chatinho”, “grudento” e nem “manhoso”. Inclusive bebês que sempre dormiram bem podem começar a se rebelar na hora de dormir, ou acordar várias vezes durante a noite. A maioria das conexões nervosas no nosso cérebro são feitas na infância e a maneira com que lidamos com as emoções do bebê tem um efeito profundo em como essas conexões se refletirão na capacidade do bebê lidar com suas próprias emoções quando for adulto. Quando o bebê sofre pela ausência dos pais, no seu cérebro ativam-se as mesmas zonas de quando ele sofre uma dor física. Ou seja, a linguagem da perda é idêntica à linguagem da dor. Não tem sentido aliviar as dores físicas, como um corte no joelho, e não consolar as dores emocionais, como a angústia da separação.  Se o seu bebê tem mais de 6 meses e de repente começa a reclamar quando você sai da sala, ou tem problemas com as sonecas ou o sono noturno, este pode ser o início de ansiedade normal de separação. Essa ansiedade normal não precisa se transformar em ansiedade prolongada, se você:

- Despertar um sentimento de segurança na criança, dando-lhe muito amor e atenção. As crianças aprendem mais rápido quando recebem o carinho necessário, do que quando os pais seguem uma educação severa e rígida

- Realizar "separações de curto prazo", dentro da casa. Basta que um dos pais vá até um outro cômodo da casa, fora da vista da criança, dizendo: "Onde é que está a mamãe?". E quando retornar, dizer: "Eu estou aqui.” Essas separações curtas repetidas podem ajudar a criança a aprender que a separação é apenas temporária.

- Não sair de fininho ao deixar seu filho na escola ou com a babá. Isso pode assustar o bebê ainda mais. Por mais duro que seja, na hora de ir embora, se despeça olho no olho. 

- Responder ao choro da criança de maneira relaxada e alegre.

- Cuidar com o seu tom de voz - não espelhe o pânico dele.

- Além disso, nessa fase, procure passar todo tempo possível com seu bebê, principalmente se trabalha fora. Separe os momentos logo após o reencontro do dia de trabalho para ter dedicação exclusiva a ele. Sente confortavelmente, faça contato olho no olho, amamente, interaja com seu bebê.

Ansiedade da separação é um estágio fisiológico do desenvolvimento da criança e uma evidência científica de que os pais são as pessoas mais importantes no universo do bebê.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Quanta energia....

Um vídeo que dispensa comentários.




quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Bebês precisam tomar água?


Acredito que esse post seja mais para as avós, tias e vizinhas do que para as mamães, rs. Afinal, quem nunca ouviu: “não vai dar água para essa criança?” ou “Coitadinha, tá chorando por que tá com sede!”. E isso também vale para a famosa erva-doce, camomila, cidreira e afins. Então ai vai:

Um bebê que é amamentado não necessita de água, chá ou suco. O leite materno oferece ao bebê até os seis meses de idade a quantidade de água suficiente para sua hidratação. Como o estômago e o intestino do bebê até os seis meses de vida ainda estão imaturos, mesmo uma “inocente” água pode provocar diarréia e vômitos, aumentando as chances de desidratação. Por isso, nessa etapa da amamentação, quem precisa de muita água para garantir quantidade de nutrientes suficiente para o leite materno é a mãe. O leite materno, além de todas as suas qualidades conhecidas, tem o teor de sais suficiente para uma boa hidratação, sem necessidade de água adicional. Nos dias mais quentes, o que ocorre é que aumenta a necessidade do bebê mamar mais vezes (e como consequência, a mãe precisa ingerir uma quantidade bem maior de água).  Bebês com menos de 6 meses têm estômagos pequenos e a  água pode acabar saciando a criança e ocupando o lugar do leite. Depois dos 6 meses, você pode dar água ao bebê quando ele estiver com sede, mas não exagere. Prefira dar alguns goles depois das refeições, principalmente se ele tiver comido papinha "salgada" (vale lembrar que até os 12 meses, o sal não deve ser usado na preparação da papinha).

Água demais pode acabar ocupando o lugar que deveria ser da comida no estômago. 




segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Variedade de verduras sempre a disposição


Ai vai uma idéia para quem quer ter sempre variedade de verduras em casa para a papinha do bebê, ou para quem tem pouco tempo, ou ainda para aquela mãe que tem uma babá que não é uma grande chef... enfim, uma idéia prática para congelar verduras. Compre vários tipos de verduras (cenoura, beterraba, acelga, abóbora...) cozinhe a vapor um tipo de cada vez, centrifugue deixando na consistência desejada e encha as forminhas de gelo (eu comprei aquelas que possuem uma tampa). No dia seguinte é só desenformar e encher o saquinhos. E então você terá vários pacotinhos no freezer com vários diferentes tipos de verduras.



Na hora de fazer a papinha eu faço o seguinte: coloco 250ml de água para ferver e um acompanhamento para cozinhar nesta água (macarrãozinho de milho, painço, lentinha vermelha...), quando o acompanhamento estiver quase pronto, junto 6 cubinho de verdura, e para finalizar, já com o fogo desligado misturo uma farinha até dar o ponto desejado (farinha de arroz, tapioca, sarraceno, amaranto....). Tudo finalizado, acrescente uma colher de chá de óleo (oliva, linhaça, canola, milho, arroz) e .... pronto! Em poucos minutos uma deliciosa papinha!

DICAS:
- farinhas e acompanhamentos com glútem somente a partir dos 9 meses
- sal somente a partir dos 12 meses
- misture no máximo 2 verduras de cada vez para que o bebê possa reconhecer os diferentes sabores.

Bom apetite!