Que ser
mãe é passar por várias mudanças, é aprender um monte de coisas, é virar a vida
de pernas para o ar (no bom sentido)....isso todas sabemos. Mas o que muitas de
nós não sabemos antes de ter um filho (a não ser que você seja uma médica ou
uma profissional da saúde) é que as descobertas vão muito além do “cuidar e
criar um filho”. Aos poucos você começa a conhecer coisas que nem imaginava que
também poderiam fazer parte desse processo: o “famoso” parto humanizado, a
possibilidade de um parto em casa, o lotus birth, a possibilidade de não
vacinar a criança.... E a lista não deve mais ter fim.
Entre
todas essas “novidades” na vida de uma mãe, hoje resolvi escrever sobre o
“lotus birth” ou “parto de lótus”. O Parto de Lótus é um processo de nascimento
em que o cordão umbilical não é cortado no momento do parto, mas o bebê continua ligado a sua
placenta. Alguns dias após o nascimento
(de 2 a 10 dias) o cordão se separa em modo natural do umbigo do recém-nascido.
O desprendimento ocorre quando bebê e placenta realmente concluiram o seu
relacionamento e decidem que é hora da separação.
Esse
ritual, antes de 1974, havia sido descrito apenas em chimpanzés. Foi quando
Clair; Lotus (grávida e vivendo na Califórnia) começou a questionar o corte do
cordão umbilical. Sua pesquisa levou-a atá a
um obstetra que era simpático aos seus desejos, e então seu filho
Trimurti, nasceu no hospital e foi
levado para casa com o cordão sem cortes. E assim, o Parto de Lótus foi nomeado
e semeado por Clair de Jeannine Parvati Baker nos EUA e Rachana Shivam na
Austrália. E ambas têm sido fortes defensores desta prática.
Desde
1974, muitos bebês já nasceram dessa forma, incluindo os bebês nascidos em casa
e no hospital, na terra e na água, e até mesmo por cesarianas. O Parto de Lótus
é uma extensão do belo e lógico do parto natural, e nos convida a recuperar o
estágio chamado terceiro nascimento, e honrar a placenta, primeira fonte de alimentação para o nosso bebê.
Para ficar
ainda mais clara a cultura do Parto de Lótus, leia abaixo o texto extrato do
livro ” Lotus Birth” – de Shivam Rachana:
"Crianças
nascidas através do parto de Lótus recebem todo o valiosíssimo sangue do cordão
umbilical presente no momento do nascimento. Com o peso equivalente a cerca de
1/3 do suprimento total de sangue do recém-nascido, o sangue desse cordão, que
é de fato o depósito de sangue da placenta do bebê , é rico e único, contendo
células-tronco, ferro, oxigênio, hormônios e enzimas. Esse sangue é para
garantir aos órgãos vitais do bebê a quantidade total de sangue da placenta
necessária para uma ótima saúde neonatal. Após receber a transfusão total do
sangue da placenta, o fígado, os rins, o coração, os intestinos, a pele, o
aparelho digestivo e o cérebro do bebê estarão repletos desse sangue vital, e funcionarão
plenamente, como pretendido pela natureza. Com o cordão ainda preso à placenta,
o fígado e os rins imaturos são amparados na eliminação dos excessos do corpo
do bebê imediatamente após o nascimento, o que permite a descarga dos hormônios
do estresse cortisol e adrenalina. O Parto de Lótus leva em consideração os
corpos energéticos sutis: a aura e os chakras, que são devidamente descritos e
localizados nos sistemas de saúde orientais como acupuntura e shiatsu. O
chackra do umbigo é o principal centro de energia do corpo. O Parto de Lótus
não compromete esse chakra , o que, para muitos acarreta enormes benefícios
para a saúde futura da criança."
Eu gosto
muito da “teoria” do parto de lótus, sinceramente, não sei se já estou
preparada para praticá-lo, mas..... quem sabe em um futuro. E você?
*para incrementar a leitura:
http://vilamamifera.com/mulheresempoderadas/parto-de-lotus-voce-ja-pensou-sobre-isso/
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